segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Banquete, ou Simpósio conta a história de uma reunião de convivas. O simpósio era basicamente uma bebelança Os convidados, dispostos em roda, são convidados cada um a fazer um discurso sobre o mais belo dos deuses (o deus do amor). Platão apresenta vários discursos antes do discurso final de Sócrates O mais interessante destes é o que faz o poeta Aristófanes. Ele apresenta um mito que descreve que os seres humanos, antigamente, tinham os dois sexos unidos, e portanto eram seres completos. Mas começaram a ficar tão poderosos que irritaram os deuses. Zeus, então, com um raio, separou-os em dois, dando origem aos sexos. O desejo dos dois sexos de se unirem é uma tentativa de recuperar aquela unidade primordial por alguns instantes.
O discurso de Sócrates vai diferir substancialmente dos outros. Sócrates como em outros diálogos, defende a existência de "um belo em si", princípio eterno de todas as coisas belas, que só pode ser alcançado através de uma ascese da alma (e aí que entra a dialética o método usado para se empreender esta ascese), que partindo da contemplação dos corpos (não somente dos corpos humanos, claro) belos, sobe gradualmente até a contemplação deste princípio.

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