segunda-feira, 21 de março de 2011

"Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar." (Sêneca)

Há dias em que me sinto um pouco desanimada com a capacidade da criatura humana. Como as pessoas se comprazem em criticar e blasfemar contra aqueles que tentam fazer algo para melhorar a sociedade, o município, a cultura, a família ... críticas são bem-vindas quando acrescentam algo em favor de uma causa ou situação e não quando difamam e arruinam uma ideologia. A sensação de frustração me invade quando vejo pessoas com "mentes pequenas" se posicionando sem conhecimento de causa e com uma capacidade incrível de desmerecer o seu próximo. Não seria mais fácil unirmos forças por um mundo melhor? Nos ajudando mutuamente com a simples finalidade de sermos mais felizes? De minimizarmos os sofrimentos do nosso dia a dia?
Triste realidade essa... em que  o amador malogrado precisa julgar os outros para  sentir-se um pouco melhor com a própria incapacidade!


"Se dedicamos nosso tempo em criticar nossos semelhantes, não teremos tempo para amá-lo."
 

2 comentários:

  1. screvendo sou realista
    Sei que me exponho a comentários
    Mas de que vale a prosa senão o verso?
    E em vão as bocas ruminam

    Falo de amor e de rimas desmedidas
    Escrevo sobre máscaras e o tempo
    Sobre fotos e meu cabelo ao vento
    E ouço críticas ao relento

    Não me importa que não publiquem
    Se por algum instante de um segundo
    No meu partir do mundo
    Alguém em sua infinita paciência as leiam

    Se milagrosamente assim acontecer
    Terá valido cada noite de inspiração
    Os abusos ao pulmão, o desgaste da visão
    E do artista, a humilde ilusão

    De escrita simples um ser simples
    Que arrogantemente ilusionário
    Da viajem que se aproxima
    O sentimento de querer dividir

    O relógio daqui e Dalí
    Marca covardemente as horas
    O bilhete pago a cada dia impreterivelmente
    Nos lembra, um a mais é um a menos

    Urge a necessidade do agora
    Tentar recuperar as perdas de ócios
    Que a juventude derramou sobre a ponte
    E que não moverão mais moinhos

    Todos os relógios deveriam ser de ouro
    Com os minutos em pedras preciosas
    Os ponteiros do mais puro marfim
    Para que valorizassem o dia nosso de cada dia

    Quando jovens tentamos ansiosamente
    Adiantar os pequenos e indefesos ponteiros
    Na maturidade paramos inutilmente de dar corda
    Como se o sentido do prosseguir fosse mudar

    E para continuar a cada dia, tentar finalizar
    Escrevo pedaços de mim, até dois
    Para que no futuro me lembre de Quintana
    Ao me pedirem pra falar um pouco sobre mim.

    Heider Mouti

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