sexta-feira, 3 de junho de 2011


O avesso da minh'alma

Alardeia-se diante da minha impotência...
Minha vontade imensa em destruir o óbvio
faz-me vítima da minha própria imperfeição...
nos abalos das profundezas
encontro forças para continuar...
nas noites escuras busco meu sonhar
onde lembranças  são traduzidas
em grandes nostalgias...
cercadas de sofrimento e tristeza
aspergindo alegria e contentamento
em vivência contínua de um passado
que insiste em ressurgir...
ainda latente e doído...
mas transformou-me em força e coragem.
A figura dilacerada de hoje
afirma que o tempo passa
que os medos mudam,
que as dores se transformam...
mas, acima de tudo, aviltantemente,
me pertencem... me guiam... 
e a alegria neste meu avesso
é o resultado do que sou hoje...
Implacável... impecável... 
Mas o meu respeito...minha compaixão
e meu perdão...prevaleceram!!

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