domingo, 31 de julho de 2011



Dos Estados Unidos, o físico judeu Rudolf Ladenburg envia cartas à prima Agathe com notícias das pesquisas da equipe de Albert Einstein. O misterioso cão filósofo Coisa em Si. Soprano dá aulas de música na colônia e interpreta trechos de Madame Butterfly para a vaca Berenice, acreditando que a ópera é estímulo à produção de leite. Rabino celebra casamento em plena mata tropical. A história de uma governanta da família Matarazzo Suplicy. Portinari presenteia os amigos de Rolândia com quatro óleos sobre tela. Estes são alguns dos episódios que coloriram a vida dos judeus refugiados na terra vermelha do Paraná, nos anos 30 e 40, e que só agora vêm à luz. São histórias de resistência e esperança garimpadas durante 4 anos, no Brasil e na Alemanha, pelo escritor e jornalista Lucius de Mello. Mas além de todos os obstáculos que tiveram que enfrentar para começar uma vida nova numa terra completamente diferente, por ironia do destino, essas famílias judias descobriram-se refugiadas numa colônia parcialmente nazista. E este livro publica com exclusividade e em primeira mão as fotos inéditas das festas hitleristas promovidas na cidade de Rolândia na década de 30, em plena mata brasileira. O livro conta a saga das famílias alemãs, judias e cristãs, que fundaram a cidade de Rolândia. Para escrever o romance o autor ouviu, praticamente, todos os descendentes diretos dos pioneiros no Brasil e na Alemanha. Fala das dificuldades que essa gente teve que enfrentar no meio do mato, as doenças, os insetos, os bichos, o preconceito, a falta de socorro médico, a saudade dos amigos e parentes que não conseguiram fugir e morreram nos campos de concentração. Esse povo acompanhava as notícias da guerra por um único rádio que a polícia política só permitiu que ficasse na colônia porque pertencia a um imigrante polonês.

Fonte: Americanas.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011


CORAL ITAPECERICA

"A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia." 

(Beethoven)