sábado, 19 de junho de 2010


Sinopse

A Jovem Rainha Victoria, interpretada pela atriz Emily Blunt, vive num mundo fechado. Ela não conhece ninguém, tudo é controlado pela hierarquia do palácio e pela sua mãe. Não tem autonomia alguma e está tendo sua vida traçada por razões do Estado, não do coração. Seu primo alemão Albert (Rupert Friend) é encorajado a cortejá-la por motivos exclusivamente políticos, mas com o tempo, descobre-se apaixonado por ela.

A direção do filme é de Jean-Marc Vallée (C.R.A.Z.Y.) e o roteiro de Julian Fellowes reúne a juventude de Victoria e os primeiros anos do seu reinado.

Curiosidade: Victoria foi coroada em 1837 e governou até 1901 o maior império que o mundo já conheceu. Ela casou-se com Albert, seu grande amor, ao contrário de muitos monarcas.

Retrato

"Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
 
 
Cecília Meireles

quarta-feira, 16 de junho de 2010


Onde encontrar

Procuro a melodia,
a nota que se perdeu...
Onde estará?
No estrondo, no olhar,
no sorriso, no grito...
Talvez na gentileza, no cuidado,
na intimidade...
Escondida no vácuo, no pranto...
Nas velas, cores, dores...
Procuro ainda na distância, nas águas, nas ruas...
Talvez eu a encontre na angústia, no remorso, 
nas lembranças...
Onde? Quando?
Como terminarei minha melodia da vida?
No derradeiro leito? Na imobilidade da morte?
Na imortalidade da alma? Ou na aceitação da vida?
Encontrarei... aí sim tudo fará sentido...
Então tocarei... e chorarei!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010


Mitologia grega:. A raça de homens que vive hoje aparece então na Grécia. Dizem ser os homens de ferro. Então, basicamente, a história da degeneração veio para a era presente, onde realmente aparece um equilíbrio nessas visões variadas das coisas importantes da vida para os gregos, mais especificamente nossas atitudes perante os deuses e nossas atitudes perante a guerra (e a luta por sua cidade-estado e como podemos ou não conviver bem com o outro).



Família

Vocês são minha luz,
minha missão, meu trunfo, meu porto
Volto sempre prá vocês
na infinidade do meu amor
na amplitude do meu apego
nas minhas entranhas e no meu padecer
Pedaços de mim que perduram, que fluem,
que geram...
Que cuido, protejo e liberto
Amor que sofre, omite, permite,
insiste, doa.
Vivo por, com, em
minha razão, minha existência,
minha carne...
Doce sofrer em uma abnegada dor 
de uma cruel felicidade, com profunda saudade 
e um inegável amor!

Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.

Clarice Lispector

terça-feira, 1 de junho de 2010


 O PERFUME
A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO


Sinopse: Esta estranha história passa-se no século XVIII e é fruto de um extraordinário trabalho de reconstituição histórica que consegue captar plenamente os ambientes da época tal como as mentalidades. O protagonista é um artesão especializado no ofício de perfumista, e essa arte constitui para ele – nascido no meio dos nauseabundos odores de um mercado de rua – uma alquímica busca do Absoluto. O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o Belo e, nessa demanda nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui no entanto uma incorrupta pureza que exerce um forte fascínio sobre o leitor.

Vinte e poucos

Aprendi que o cabelo cresce e que meu sorriso pode ser mais verdadeiro.
Que amigos sinceros existem há mais de dez anos.
Aventurei-me por seis meses e aprendi muito mais do que havia visto em filmes, livros e versos...
Curei-me de um amor longo e ganhei amores curtos e intensos
Curei-me de amores passageiros e amei-me.
Mudei as cores e pós que carregava no rosto.
Insisti no sonho agudo e dramático e conheci pessoas de almas lindas.
Insisti na prática e aprendi que almas lindas também machucam as outras, mesmo sem querer...
Conheci mil sons, personalidades, crenças, doenças do corpo e do espírito
Lembrei-me dos poucos anos e desisti de trocá-los pelos vinte e poucos que jamais serão trocados pelos trinta, quarenta, cinquenta, sessenta...
Formas de amor não tem sexo, idade, só têm perdão e essa forma não é simétrica para quem não conhece, mas a mais linda para quem a faz...
A saudade é o que ainda não aconteceu, e que em algum lugar do trajeto será transformada em lembranças e talvez em presença... 

Lilly Penha