"Os homens podem dividir-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar." (Sêneca)
Há dias em que me sinto um pouco desanimada com a capacidade da criatura humana. Como as pessoas se comprazem em criticar e blasfemar contra aqueles que tentam fazer algo para melhorar a sociedade, o município, a cultura, a família ... críticas são bem-vindas quando acrescentam algo em favor de uma causa ou situação e não quando difamam e arruinam uma ideologia. A sensação de frustração me invade quando vejo pessoas com "mentes pequenas" se posicionando sem conhecimento de causa e com uma capacidade incrível de desmerecer o seu próximo. Não seria mais fácil unirmos forças por um mundo melhor? Nos ajudando mutuamente com a simples finalidade de sermos mais felizes? De minimizarmos os sofrimentos do nosso dia a dia?
Triste realidade essa... em que o amador malogrado precisa julgar os outros para sentir-se um pouco melhor com a própria incapacidade!
"Se dedicamos nosso tempo em criticar nossos semelhantes, não teremos tempo para amá-lo."
screvendo sou realista
ResponderExcluirSei que me exponho a comentários
Mas de que vale a prosa senão o verso?
E em vão as bocas ruminam
Falo de amor e de rimas desmedidas
Escrevo sobre máscaras e o tempo
Sobre fotos e meu cabelo ao vento
E ouço críticas ao relento
Não me importa que não publiquem
Se por algum instante de um segundo
No meu partir do mundo
Alguém em sua infinita paciência as leiam
Se milagrosamente assim acontecer
Terá valido cada noite de inspiração
Os abusos ao pulmão, o desgaste da visão
E do artista, a humilde ilusão
De escrita simples um ser simples
Que arrogantemente ilusionário
Da viajem que se aproxima
O sentimento de querer dividir
O relógio daqui e Dalí
Marca covardemente as horas
O bilhete pago a cada dia impreterivelmente
Nos lembra, um a mais é um a menos
Urge a necessidade do agora
Tentar recuperar as perdas de ócios
Que a juventude derramou sobre a ponte
E que não moverão mais moinhos
Todos os relógios deveriam ser de ouro
Com os minutos em pedras preciosas
Os ponteiros do mais puro marfim
Para que valorizassem o dia nosso de cada dia
Quando jovens tentamos ansiosamente
Adiantar os pequenos e indefesos ponteiros
Na maturidade paramos inutilmente de dar corda
Como se o sentido do prosseguir fosse mudar
E para continuar a cada dia, tentar finalizar
Escrevo pedaços de mim, até dois
Para que no futuro me lembre de Quintana
Ao me pedirem pra falar um pouco sobre mim.
Heider Mouti
Lindas Palavras!!
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