(...)
Em nome de que resistimos? De onde tiramos essa energia,
que é meio talvez uma falta de energia por não termos conseguido radicalizar
e mudar alguém ou a nós próprios, ou enlouquecer e fugir pro mato.
Normalmente resistimos enquanto o coração resseca, os olhos endurecem,
as deliberações se frustram.
Desmascaramos a farsa para continuarmos a existir no meio dela.
De que nos tem servido essa lucidez senão para chamar barra cada vez mais pesada?
Batalhamos a paz, a divina diferença.
Pra termos sede de amor e de beleza.
(estou sem dinheiro no verão, baixa o astral de qualquer um)
Com ou sem nova convivência, somos profundamente infelizes.
Nosso saldo é o desencanto. E você, onde andará?
(Caio F, Dispersos - Caio 3D O Essencial da Década de 1980)
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